Atropa belladona: até a década de 1950 era um medicamento de uso frequente na medicina. Em certas formulações tem ação sobre cólicas intestinais, espasmos e diarreias (Atroveran), como colírio para dilatar as pupilas e forte ação sedativa. Em doses tóxicas leva a alucinações, delírios e morte.
Outra droga muito utilizada até a década de 1950 foi reserpina, obtida da planta Rauwolfia Serpentina, que age no cérebro como redutor dos níveis de dopamina e serotonina. Tem ação hipotensora e antiarrítmica, sedativa e pode levar à depressão. Após anos de pesquisas, esses achados levaram à primeira grande descoberta das neurociências envolvendo mecanismos neuroquímicos da depressão vinculada a neurotransmissores como serotonina e dopamina.
Na esteira destas descobertas alguns prêmios Nobel de Medicina foram outorgados a grandes pesquisadores, sobressaindo-se Arvid Carlsson, norte-americano, em 1990, pela descoberta da ligação entre excesso de dopamina e psicose e baixa de dopamina com Parkinson.
