segunda-feira, 3 de junho de 2013

Psicopatologia do Envelhecimento








Claude Monet (1840-1926). Water Lily Pond.
O genial pintor, à medida em que envelhecia,
não perdeu jamais sua capacidade de ver as cores do mundo

     Este texto foi por mim traduzido há mais de 20 anos, do livro Psicopatologia do Envelhecimento, dos profs. Jean-Marie Léger, Jean-François Tessier e Mme. D. Mouty. Todos do Centro Hospitalar Universitário (CHU) Esquirol, da Universidade de Limoges, França. Este foi o centro universitário onde estagiei em 1988, quando, pela primeira vez, mantive contato com a psicogeriatria, então uma especialidade quase desconhecida no Brasil. 

       O livro foi publicado, em 1989, por Doin Éditeurs, de Paris. Trata-se de uma obra que tem grande utilidade pública dado seu foco nos eventos psíquicos que ocorrem durante o processo do envelhecimento. Eu o recebi, enviado pelo próprio prof. Léger, em 1991. No ano seguinte, já estava traduzido por mim para o português. Foi publicado no Brasil, pela Editora Vozes, em 1994, apenas em parte. Mais exatamente quase a metade da edição francesa. Para mutilar tanto assim a obra, os editores alegaram razões de que o livro expunha muito os modelos assistenciais para idosos na França,  hospitalares e extra-hospitalares e tratamentos que não eram aplicados no Brasil. Mesmo assim, a obra traduzida se esgotou rapidamente e quem a tem não a disponibiliza de forma alguma. A editora não se manifestou interessada numa segunda edição e já se vão quase 20 anos de sua publicação entre nós. Tudo indica que será mais uma dessas obras que desaparecerão do público interessado. 
     Tomei a iniciativa de disponibilizar aqui o texto integral do original francês, por mim traduzido. Seguramente contribuirá muito para inspirar todos os interessados na questão assistencial ao idoso, além, é claro, das questões psiquiátricas e psicológicas que envolvem o envelhecimento em si. Deve-se relevar os medicamentos relacionados, das décadas anteriores a 1990, e, portanto, já suplantados por uma nova geração de medicamentos tão eficazes quanto aqueles. O texto ainda permanece de uma atualidade enorme e preenche uma lacuna imperdoável em nosso meio.
     As fontes são devidamente creditadas, os autores referenciados na primeira página, em respeito aos mesmos. 
        O leitor poderá apreciar aqui o inconfundível estilo francês de escrever, em particular nas áreas da psiquiatria, psicanálise e psicologia. O texto poderá ser acessado no link abaixo (recomendamos a utilização do Google Chrome):  

https://docs.google.com/file/d/0B9zBbq3OaOaNSHkwQ2NhQlFtWFk/edit

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